quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Shopping Anália Franco lança exposição sobre as Américas

 

A fascinante cultura das grandes civilizações americanas, suas histórias, superstições e seus legados são tema do evento “Tesouros, mitos e mistérios das Américas”, que acontece pela primeira vez na América Latina. De 29 de agosto até 30 de setembro, na praça de eventos do Shopping Anália Franco, em São Paulo, réplicas de monumentos como os Moais da Ilha de Páscoa, a Pirâmide de Chichén Itzá, a Estela de Quiriguá e as Ruínas de San Agustín estarão expostas para visitação. Outros elementos como Calendário Maia, o ouro e cerâmica da Colômbia e um personagem indígena também poderão ser vistos. A exposição funciona de segunda a sábado, das 10h às 22h, e domingos e feriados, das 14h às 20h.

O projeto apresenta ao público a riqueza da mítica sociedade formada a partir do ano 3000 a.C. e é uma oportunidade para o público conhecer mais sobre a herança deixada pelos povos ancestrais. A curadoria do evento é da Euroemeka, responsável pela organização geral da exposição, e da Fundação de Ciências Naturais Felix de Azara.

No local, os visitantes irão se surpreender com o tamanho das construções. Algumas delas, como as Ruínas de San Agustín, a Estela de Quiriguá e o Calendário Maia, foram retratadas com seus tamanhos originais, o que significa que chegam a até 4,5 metros de altura. Ao todo, 120 peças estarão à disposição em sete instalações principais, que podem ser tocadas para fotografias. Painéis de informações e monitores, caracterizados como índios das antigas Américas, estarão presentes para auxiliar os interessados com dados sobre a mostra.

A réplica do Calendário Maia, por exemplo, desperta a curiosidade dos presentes por ter sido fonte de uma teoria que diz que o mundo terminaria em 2012. Quem visitar “Tesouros, mitos e mistérios das Américas” irá encontrar uma peça de 3 metros, como o original, e poderá conferir de perto os segredos do povo conhecido como “Senhores do Tempo”. E ao aprender um pouco mais sobre Haab´ e Tzolkin, os dois métodos utilizados pelos Maias para marcar o tempo, tirarão suas próprias conclusões sobre o fim do mundo.

Já o maior item da exposição, com 4,5 metros de altura, a Estela de Quiriguá, erguida por volta do ano 500 d.C, representa todo o misticismo da civilização perdida. Localizada na Guatemala, ela é uma das “Estelas” esculpidas pelos Maias, pedras que serviam para registrar datas e eventos importantes a cada cinco, dez ou vinte anos. Entre os mitos e mistérios das Estelas, está o de que nelas estão referências sobre a Era atual e também sobre eventos que irão acontecer muitos anos mais para frente.

Outra atração da mostra é a Pirâmide de Chichén Itzá. A réplica apresentada no Shopping Anália Franco alcança 4,5 metros de altura e sua escala de proporção é precisamente de 1 em 10 metros para a original, que possui 24 metros de altura, com quatro faces, cada uma com 55,5 metros de largura na base. Chichén Itzá, na Península de Yucatán, foi um dos centros de concentração mais importantes da civilização Maia e o "templo do deus Kukulcán" é o principal monumento local. A magia do monumento está na escada localizada ao norte da pirâmide. Nela acontece um fenômeno conhecido como "a descida de Kukulcán para a terra", quando o sol está na linha do Equador e a combinação de luz e sombra produzem o efeito visual de uma serpente descendo do topo da pirâmide até a base. Segundo a lenda, a descida de Kukulcán teria sido um acontecimento muito emocionante e de forte carga mística na antiguidade.

Cinco esculturas de figuras humanas conhecidas pelas cabeças desproporcionais, algumas enfeitadas com chapéus, expressão de mistério e aura enigmática, fazem referência aos mais de 900 moais catalogados e localizados na Ilha de Páscoa. Seu significado ainda é estudado por cientistas, mas existem algumas hipóteses: unir clãs de povoados da ilha pelo culto às estátuas ou até representar a atividade estrelar da galáxia. O público poderá sentir de perto o mistério que ronda as esculturas e a ilha, além de apreciar peças de até 3,5 metros de altura.

A quinta instalação principal são as Ruínas de San Agustín. Localizado na Colômbia, o legado deixado pelo povo escultor de San Agustín são estátuas esculpidas em pedra, que vão além da arte. As nove réplicas trazidas pelo evento, em tamanho real com 2 metros de altura, transmitem as enigmáticas ideias dessa civilização, que já acreditava que é absolutamente necessário um equilíbrio entre a vida cotidiana e o entorno, pois em longo prazo isso significaria a única forma de sustentabilidade do planeta. As figuras entalhadas misturam seres humanos com aves, répteis, primatas, felinos, além de símbolos como cinzéis e martelos sugerindo divindades criadoras.

Ainda na Colômbia, desde o século I a.C., diversas sociedades indígenas das áreas de Calima, Nariño, Quimbaya, Tolima, Tairona, Sinú e Muisca desenvolveram uma sofisticada arte em ouro. Segundo os mitos, a atividade estava diretamente relacionada a uma posição privilegiada, que aproximava os artesãos aos sacerdotes e associava o ouro ao poder do sol. Os visitantes poderão conferir em vitrines peças como pulseiras, cocares, colares, brincos, peitorais, figuras humanas e animais, que eram utilizados como bens comerciais, mas também como oferenda para mortos ou deuses.

A figura do guerreiro indígena faz parte também do projeto “Tesouros, mitos e mistérios das Américas”. Na antiga América, guerra era sinônimo não só de controle contra a ocupação de suas terras, mas também de manifestação ritual. A luta com o uso de arcos, flechas, lanças, bastões de madeira, estilingues, entre outros itens, tinha o objetivo de conseguir prisioneiros que seriam sacrificados em honra de seus deuses.

Para deixar as instalações mais fiéis possíveis aos originais, o desenvolvimento de “Tesouros, mitos e mistérios das Américas” envolveu uma equipe formada por três designers industriais, quatro técnicos paleontológicos, quatro consultores em efeitos especiais, dois designers gráficos, dois antropólogos e diversos assistentes de produção.

Para despertar o interesse dos visitantes de todas as idades pelo assunto, a mostra foi pensada de acordo com rigorosos critérios culturais, científicos e educativos. “O Shopping Anália Franco tem o compromisso de trazer experiências especiais e memoráveis aos nossos visitantes, que fazem de nós o mais prestigiado empreendimento da região leste. Dessa vez, trazemos não só uma oportunidade de entretenimento inédito, como oferecemos informações culturais que nem sempre estão acessíveis”, diz Fabíola Soares, gerente de marketing do Shopping Anália Franco. 

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